Dra. Raíssa Ribeiro, da clínica Elaine Dias JK Health & Beauty, aponta cuidados para a escolha da TRH e comenta sobre tratamentos alternativos em casos específicos, como uso de fitoterápicos e exclusivamente de matéria-prima vegetal, que não possuem receptores para estrogênio e, por isso, não aumentam o risco de câncer para a paciente

 

Em 19 de outubro é celebrado o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Mama e um dos temas que vem sendo amplamente discutido é sobre o impacto da terapia de reposição hormonal associada à patologia. A ginecologista Dra. Raíssa Ribeiro, da clínica Elaine Dias JK Health & Beauty, também especialista em estética íntima, reposição hormonal e contracepção dentro da ginecologia moderna, explica que “existem várias vias de administração da TRH, como a oral, transdérmica e implantes hormonais, muito utilizadas no tratamento de sintomas relacionados ao período do climatério na pré e pós-menopausa, como: as ondas de calor, sudoreses noturnas, palpitações, tonturas, ressecamento vaginal e alteração na libido. Contudo, apesar de seus vários benefícios, que vão muito além de reduzir os sintomas mencionados, muitas mulheres optam por não realizar a TRH pelo medo de desenvolver o câncer de mama”, confirma a médica.

Segundo a Dra. Raíssa, a boa notícia é que, de acordo com estudos, pacientes com fatores de risco para o câncer de mama, ao fazerem uso da TRH, não possuem índice significativo para essa doença, quando o tratamento hormonal for utilizado por menos de 5 anos. “Porém, para pacientes que apresentam história familiar positiva para o câncer ou já fizeram uma pesquisa genética, evidências científicas demonstraram que algumas neoplasias mamárias possuem receptores específicos para o estrogênio, principal hormônio utilizado na terapia. E, nesses casos, podem estimular a proliferação tumoral. Além disso, para pacientes com câncer vigente e em tratamento não é recomendada a terapia de reposição hormonal. Às mulheres que possuem antecedentes de câncer mamário, a terapia de reposição pode ser realizada de forma diferenciada. Por isso, é recomendado passar por um especialista apto a prescrever uma terapia adequada, que pode ser realizada com a associação de outros hormônios para amenizarem ou inibirem o efeito estrogênico, como o exemplo dos androgênios”, explica a médica especialista em reposição hormonal na ginecologia moderna.

Atualmente, tornaram-se difundidos os hormônios bioidênticos, famosos implantes hormonais. São substâncias que apresentam estrutura química e molecular  muito semelhante aos hormônios produzidos no organismo humano. “Na TRH, essas substâncias são prescritas com o objetivo de oferecer uma terapia mais segura. Nesse sentido, foi demonstrado que a administração de hormônios bioidênticos acarreta um menor risco do aumento  de  câncer  de  mama, além de aumentarem menos a densidade mamária se comparados ao uso da terapia convencional. Logo, a administração dessas substâncias, apesar de ser um tratamento recente no mercado, aparenta oferecer maior segurança para a paciente”, complementa a Dra. Raíssa.

Portanto, para se tomar a decisão consciente sobre a realização ou não de TRH no período da menopausa, é necessário considerar uma diversidade de fatores e, principalmente, ter uma equipe médica especializada para o acompanhamento, que avalie com atenção a história clínica, solicite exames de segurança, conscientize sobre os futuros benefícios e os riscos, inclusive para contraindicar e ou suspender totalmente a terapia, caso seja necessário.

“Existe o tratamento alternativo com o uso fitoterápicos, produtos feitos exclusivamente de matéria-prima vegetal, que não possuem receptores para estrogênio e, por isso, não aumentam o risco de câncer para a paciente”, ressalta a médica.

Para o ressecamento vaginal e flacidez da região íntima muito comuns na fase da menopausa, a Dra. Raíssa enfatiza que existem tratamentos modernos associados ao uso de laser íntimo, preenchedores da vulva e peelings que podem auxiliar a reduzir esses sintomas sem a utilização de hormônios.

 

Sobre Dra. Raíssa Ribeiro

Ginecologista na clínica-boutique Elaine Dias JK Health & Beauty, que fica na Oscar Freire, em São Paulo. A profissional se especializou em ginecologia endócrina e climatério na Escola Paulista de Medicina-UNIFESP. É graduada pela Universidade Federal de Ouro Preto – UFOP, pela Università degli Studi di Padova, Itália. E possui especialização em estética íntima, reposição hormonal e contracepção dentro da ginecologia moderna.

 

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