Vitiligo: mais de um milhão de pessoas são portadoras da doença no Brasil

 

Dra. Fernanda Filgueiras, dermatologista da clínica Elaine Dias JK Health & Beauty, ressalta que o diagnóstico precoce é fundamental para evitar a progressão da patologia

 

Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), somente no Brasil, mais de um milhão de pessoas são portadoras da doença de vitiligo. A dermatologista Dra. Fernanda Filgueiras, da clínica Elaine Dias JK Health & Beauty, conta que a doença aparece em pacientes com predisposição genética, mas que geralmente é desencadeada a partir de gatilhos emocionais. “O vitiligo é genético e autoimune. Nem todos os portadores da predisposição genética apresentarão a doença, é necessário algum gatilho para essa manifestação, e fatores emocionais pode ser o principal deles”, explica a médica.

A Dra. Fernanda conta que o diagnóstico da doença é essencialmente clínico, realizado pelo médico dermatologista através da identificação de manchas hipopigmentadas ou acrômicas, que são as manchas brancas, em uma localização e distribuição característica na pele. “Em pacientes de pele branca, a lâmpada de Wood pode ajudar na detecção. Já em casos raros, pode ser necessária a realização de uma biópsia cutânea”, comenta a dermatologista.

A médica explica, ainda, que o tratamento do vitiligo visa interromper a progressão da doença, estimular a pigmentação e manter a repigmentação. Consiste em tratamento tópico, especialmente para casos de vitiligo localizado, fototerapia com radiação ultravioleta B banda estreita (UVB-nb) ou fototerapia com ultravioleta A (PUVA). “Também podemos utilizar tecnologias como o laser, técnicas cirúrgicas ou de transplante de melanócitos. Em alguns casos de progressão rápida, de muitas lesões, pode ser indicado também tratamento oral, com medicações imunomoduladoras”, conta a dermatologista da clínica Elaine Dias JK.

Apesar de não existir cura para a doença, a Dra. Fernanda esclarece que há estudos com objetivo de barrar esse ataque autoimune na pele e promover uma repigmentação do vitiligo. Foi aprovado recentemente pela Agência Europeia de Medicamento, um tratamento tópico promissor. Porém, ainda não está disponível no Brasil. “É fundamental compreender sobre a condição do vitiligo, de modo que se procure ajuda o quanto antes, e que a sociedade tenha empatia, atue com inclusão e aceitação de pessoas com essa condição. Até porque, a doença não é transmissível”, finaliza a dermatologista.

 

Sobre Dra. Fernanda Filgueira

 

É dermatologista na clínica-boutique Elaine Dias JK Health & Beauty, que fica na Oscar Freire, em São Paulo. A médica possui especialização em dermatologia pela UERJ e fellow em cirurgia dermatológica pela USP. Possui título de especialista em dermatologia pela SBD/AMB e é membro ativa da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Especialista em dermatologia clínica, estética e tricologia.

 

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