Lifelong Learning: o que esse conceito tem ensinado para as empresas sobre Gente & Gestão
Segundo a empresária Cláudia Danienne, da Degoothi Consulting -que é referência em Gente & Gestão-, as companhias atentas ao desenvolvimento contínuo de seus colaboradores, além das necessidades corporativas, saem à frente no mercado
Podemos identificar inúmeros aprendizados desdobrados destes quase dois anos de pandemia. A crise que assolou o mundo, apesar de altamente negativa, trouxe evoluções no que tange ao comportamento humano e a aceleração digital, transformando processos, modelos, serviços e atitudes. “Incrível pensar na força destas duas frentes em nossas vidas: humanização e tecnologia. Quem não se transformou em termos tecnológicos, ficou para trás, e quem não se humanizou, idem”, comenta Cláudia Danienne, psicóloga organizacional e CEO da Degoothi Consulting, atuando há mais de 25 anos com recursos humanos no mercado corporativo.
O fato é que o conceito de Lifelong Learning é atemporal e deve ser treinado e desenvolvido nas organizações. Trata-se do modelo mental e educação da “Cultura de Aprendizagem Contínua”, passar por toda vida identificando propósitos. “O modelo mental de um lifelong learner é perceber valor nas experiências e não reclamar de tudo e de todos”, comenta.
Para Cláudia, o conceito de Lifelong Learning deveria se fazer presente na vida de todas as pessoas, idades, formações, cientes de que devem crescer atento às experiências da vida, além de conceitos. “O aprendizado ao longo da vida é tudo que mixa comportamento, relações interpessoais, conteúdo e experiências”, acrescenta a empresária.
Os gestores mais do que nunca precisam ter este papel de estimular seus colaboradores a buscarem novos aprendizados, valorizarem cada experiência no mercado em que atuam e em outro business. “Uma oportunidade, seja ela qual for, é um novo aprender, uma forma de transformar conhecimento em insights, reciclando, desaprendendo e reaprendendo”, declara Cláudia.
Lifelong Learning, como conceito, se baseia em quatro pilares:
- o aprender a conhecer, que envolve o saber explorar a experiência;
- o aprender a fazer, referindo-se à capacidade de transformar o que foi acumulado em soluções customizadas, enfrentando desafios como oportunidades;
- o aprender a conviver, referindo-se à capacidade de ouvir a si mesmo (vulnerabilidade e forças) e ao outro no exercício dos relacionamentos interpessoais;
- o aprender a ser, tratando-se do desenvolvimento pessoal e da identificação do propósito de vida. O foco não está em TER e sim em SER.
Cláudia explica que tendo isto em mente, cada experiência vivenciada será percebida como passos seguros, mesmo na insegurança, para evoluir e ser uma pessoa melhor. “É preciso aprender com o novo e se reinventar. As empresas devem olhar de forma ampla e enxergar a oportunidade em cada situação. Desde o momento em que acordamos até dormirmos, estamos cercados de estímulos, oportunidades e escolhas incríveis em nossas vidas”, finaliza a empresária da Degoothi Consulting.
Sobre Cláudia Danienne:
Está há mais de 25 anos no mercado corporativo, sempre atuando com Recursos Humanos e gestão. Possui cursos complementares em instituições de renome, como a Harvard Business School, o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT em Boston, nos Estados Unidos) e a FDC/ INSEAD na França.
A empresária tem vasta experiência em processos de desenvolvimento de cultura corporativa, liderou por RH mais de 20 projetos de fusão e aquisição de empresas, passou por um desafiador processo de abertura de capital IPO, desenvolve como grande força atual para seus clientes palestras e projetos sobre: excelência em serviços -com ênfase em atendimento, implantação de projetos para alta performance e produtividade-, programas de desenvolvimento de líderes, atividades de engajamento, implantação de Universidade Corporativa, plano estratégico para desenvolver ou transformar a área de RH, hunting, mentoria, projetos de qualidade e clima etc.
Instagram: @claudiadanienne.insights
Site: www.degoothi.com.br
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