Setembro amarelo vale como alerta sobre a importância do cuidado com a saúde mental dentro e fora do ambiente de trabalho

 

Rogerio Bragherolli, economista especialista em empregabilidade, ressalta que é fundamental profissionais e empresas criarem práticas para o bem-estar emocional

 

Quem busca por emprego, ascensão na carreira e sucesso no trabalho, precisa estar atento a uma questão curricular tão fundamental quanto as competências profissionais: a saúde mental. O economista especialista em empregabilidade, Rogerio Bragherolli, alerta para o tema que ganha maior repercussão pelas campanhas de Setembro Amarelo.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, estima-se que a cada 40 segundos uma pessoa morre por suicídio no mundo. No Brasil, os casos passam de 13 mil por ano, podendo ser bem maiores em decorrência das subnotificações. Dos casos de suicídio, aproximadamente 96,8% estavam relacionados a transtornos mentais. Em primeiro lugar está a depressão, seguida do transtorno bipolar e abuso de substâncias.

“Esses sentimentos e diagnósticos foram expressivamente elevados em decorrência da pandemia, inclusive pelos altos índices de desemprego no Brasil. No último estudo da OMS, os jovens de 15 a 29 anos têm o suicídio como a quarta causa de morte depois de acidentes no trânsito, tuberculose e violência interpessoal. Essa também é a faixa etária mais afetada pela falta de oportunidade de trabalho no país”, comenta Bragherolli.

Diante desse cenário, o especialista em empregabilidade ressalta que a integração entre profissional e pessoal é fundamental para se ter autoconfiança no trabalho, equilíbrio emocional e alta performance. E orienta: “é preciso romper o paradigma de que cuidar dos sentimentos, dos pensamentos e emoções é para quem está doente. Programas de prevenção de transtornos, tanto pelas pessoas quanto pelas empresas, são necessários assim como os exames de rotina no combate ao câncer, a doenças cardiovasculares, etc”, exemplifica Bragherolli.

Algumas dicas, são:

  1. Auxílio psicológico especializado: o profissional deve estar disposto a procurar ajuda terapêutica.
  2. Exercícios físicos: a saúde mental e a física são aliadas. Portanto, manter atividades físicas é essencial para a melhora do sono e da ansiedade, por exemplo.
  3. Alimentação saudável: o equilíbrio entre saúde física e emocional também têm interferência da alimentação.
  4. Lazer: é importante dedicar um tempo periodicamente para atividades prazerosas, voltadas ao entretenimento.

“Outros dados alarmantes são da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho. O ano de 2020 bateu recorde em concessões de auxílio-doença e aposentadorias por invalidez devido a transtornos mentais e comportamentais, somando 576,6 mil casos. O profissional precisa se dedicar para não estar nessa estatística também, assim como as empresas devem criar formas de contribuir com o bem-estar de seus colaboradores. E o que chamamos de ganha-ganha”, completa Bragherolli.

 

Sobre Rogerio Bragherolli

 

Com know-how de 35 anos no mercado corporativo, Bragherolli atuou nos últimos anos como diretor sênior e vice-presidente de RH em multinacionais e tornou-se uma notoriedade em estratégias relacionadas a employee experience, gestão de pessoas e carreiras. Em sua trajetória, contabiliza mais de 2 mil entrevistados dos mais diversos perfis e para diferentes cargos de atuação.

Bragherolli desenvolveu trabalhos inovadores em design organizacional, planejamento da força de trabalho (WFP), inovação do modelo de trabalho (Workplace Innovation) e experiência do colaborador (EX). Liderou com êxito projetos de melhores empresas para se trabalhar e transformou o RH convencional de custo em RH estratégico gerador de valor.

Atualmente, o economista se dedica a duas metodologias criadas a partir de sua expertise e baseadas em estudos pelo Brasil e exterior. Uma delas, chamada Saindo da Média, visa auxiliar a empregabilidade desde o estudante na Universidade, pessoas que buscam por trabalho, recolocação profissional etc, até o executivo no mundo corporativo. E a segunda metodologia está relacionada à otimização do capital humano como diferencial competitivo nas organizações.

O especialista em empregabilidade é formado em Engenharia Mecânica pela FEI, Economia pela FEA-USP, fez MBA em RH na FGV, especialização em Marketing na Insead – França. Além de ser professor de MBA e ter sido membro do Comitê Global de RH de uma das maiores multinacionais de serviços do mundo.

 

Rogerio Bragherolli

Instagram, Facebook e Linkedin: @rogeriobragherolli

Site: www.saindodamedia.com.br

 

 

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