Bichinhos de estimação também devem ter o “passaporte pet” na hora de viajar para o exterior
Marta Mitico, sócia-fundadora da BR-Visa, alerta sobre a burocracia e documentação a ser providenciada, que pegam muita gente de surpresa pelos prazos de antecedência exigidos.
A maioria dos turistas que vão aproveitar as férias no exterior provavelmente já estão com todas as documentações prontas, passagens reservadas ou emitidas. O que muitas pessoas não sabem ou acabam esquecendo é que os bichinhos de estimação também necessitam de um “passaporte pet” em dia na hora de viajar.
A burocracia sempre deve ser levada em consideração, assim como os prazos para a documentação a ser providenciada, que acabam pegando as pessoas desprevenidas. “Atendemos clientes que precisaram deixar seus bichinhos para trás e retornar após semanas para busca-los por conta de uma vacina que não foi aplicada no prazo correto”, explica Marta Mitico, sócia-fundadora da BR-Visa Migration Solutions, empresa especializada em serviços de vistos e documentos para migrantes e imigração.
Alguns documentos são fundamentais para o “passaporte pet”. Para compor esse processo chamado de Requerimento para Fiscalização de Animais de Companhia, são necessários: carteira de vacinação atualizada, atestado de saúde, Certificado Veterinário Internacional (CVI) e microchipagem.
O viajante deve reservar no mínimo 120 dias para resolver a situação do seu pet antes da viagem, incluindo idas ao veterinário, vacinas e a obtenção de certificados.
O passaporte será válido por toda a vida do animal. Já o CVI deve ser emitido a cada viagem que o pet for realizar. Para o ingresso no país de destino, esse documento vale entre 2 (dois) e 10 (dez) dias, dependendo do local de destino, contados a partir do momento da emissão na unidade do VIGIAGRO até a chegada ao país. Caso a viagem demore mais de 10 dias (transporte marítimo, por exemplo), o prazo de validade do CVI pode ser estendido.
Marta ressalta, ainda, que é extremamente importante checar as regras sobre tamanho e peso do animal, que variam conforme a companhia aérea. “As permissões são diferentes entre as empresas, não há uma regulamentação. Além disso, temos conhecimento de casos que não puderam transportar seus pets como haviam planejado porque algumas raças não são permitidas, como pug e buldogue. São espécies consideradas mais propensas a terem problemas respiratórios durante o voo por terem os focinhos achatados”, acrescenta a especialista da BR-Visa.
Por outro lado, há algumas facilidades para viajantes que comprovarem deficiências de visão e audição, por exemplo, ou síndrome do pânico, que necessitam de cão-guia. “Por isso as pessoas recorrem a nós. São regras diversas e distintas que tornam todo o processo dificultoso”, conclui Marta Mitico.
Sobre Marta Mitico: advogada e mestre em Direito Econômico Internacional com know-how de mais de 20 anos em grandes escritórios brasileiros de advocacia, tornou-se referência no setor de global mobility no mercado nacional e internacional. É sócia-fundadora da BR-Visa Migration Solutions, consultoria especializada em todas as etapas, desde a transferência até a acomodação do cliente em solo nacional ou no exterior. E presidente da Comissão de Direito Imigratório do Conselho Federal da OAB.
Sobre a BR-Visa Migration Solutions
Com ISO 9.001, a empresa dispõe de serviços de vistos e documentos necessários à entrada e permanência de migrantes no Brasil e à saída de brasileiros e cidadãos de outras nacionalidades para fora do país. Também atende no cumprimento das obrigações fiscais do migrante e oferece uma solução 360 graus para expatriados recém-chegados ao país com serviços de Relocation.
A BR-Visa possui escritórios em Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza, Vitória, Lisboa e Miami, atendendo todo o Brasil-, além de contar com parceiros e correspondentes no exterior com vasta experiência na área de migração para atendimento em outros países.
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Redação